Você já teve alguma ferida que demorou muito para cicatrizar? Se sim, você sabe como isso pode ser incômodo, doloroso e preocupante. Algumas feridas têm dificuldade em cicatrizar por diversos motivos, que podem estar relacionados à saúde geral do indivíduo, ao tipo de lesão, à infecção, à nutrição, aos hábitos de vida e aos cuidados adequados.
As feridas de difícil cicatrização são aquelas que permanecem abertas por mais de três meses sem sinais de melhora. Elas podem se tornar crônicas e trazer complicações graves, como infecções sistêmicas, perda de função, amputação e até mesmo morte. Por isso, é importante entender por que isso acontece e o que pode ser feito para ajudar nesses casos.
Neste artigo, vamos abordar as principais causas, sintomas e tratamentos das feridas que nunca cicatrizam. Vamos explicar como elas se formam, quais são os fatores de risco, como preveni-las e como acelerar o processo de cicatrização. Também vamos apresentar algumas dicas práticas e recomendações para quem sofre com esse problema.
Antes de discutirmos as causas, sintomas e tratamentos das feridas de difícil cicatrização, é importante compreendermos alguns conceitos básicos sobre as feridas e o processo de cicatrização. Nesta seção, vamos apresentar as definições, os tipos, as fases e as classificações das feridas, bem como os fatores que influenciam a sua reparação.
O que são feridas?
Feridas são lesões que afetam a integridade da pele ou de outros tecidos do corpo, podendo ser superficiais ou profundas, abertas ou fechadas, simples ou complexas, agudas ou crônicas. As feridas podem ser causadas por agentes físicos (como cortes, queimaduras, traumas), químicos (como ácidos, bases, solventes) ou biológicos (como bactérias, fungos, vírus).
Como ocorre a cicatrização?
A cicatrização é o processo natural de reparação tecidual que visa restaurar a função e a aparência da pele ou de outros órgãos lesionados. A cicatrização envolve uma série de eventos celulares e moleculares que ocorrem em três fases principais: inflamatória, proliferativa e de remodelação.
- Fase inflamatória: É a primeira fase da cicatrização, que se inicia logo após a lesão e dura de dois a cinco dias. Nesta fase, ocorre a formação de um coágulo sanguíneo que serve para estancar o sangramento e proteger a ferida. Também ocorre a liberação de substâncias químicas que atraem as células de defesa do organismo (como neutrófilos e macrófagos) para combater possíveis agentes infecciosos e remover os tecidos mortos ou danificados. Os sinais clássicos da inflamação são: calor, vermelhidão, dor e edema.
- Fase proliferativa: É a segunda fase da cicatrização, que se inicia por volta do terceiro dia após a lesão e pode durar de duas a três semanas. Nesta fase, ocorre a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) que fornecem oxigênio e nutrientes para a regeneração dos tecidos. Também ocorre a síntese de colágeno (a principal proteína da pele) e de outras substâncias que formam uma matriz extracelular que serve de suporte para o crescimento das células. Além disso, ocorre a contração da ferida por meio da atuação dos fibroblastos e dos miofibroblastos, que reduzem o tamanho da lesão. A fase proliferativa resulta na formação de um tecido chamado granulação, que tem uma cor vermelha brilhante e uma textura úmida.
- Fase de remodelação: É a terceira e última fase da cicatrização, que se inicia por volta da terceira semana após a lesão e pode durar de seis meses a dois anos. Nesta fase, ocorre a reorganização das fibras de colágeno e a maturação do tecido de granulação. O objetivo desta fase é aumentar a resistência e a elasticidade da pele ou do órgão lesionado. A fase de remodelação resulta na formação de uma cicatriz, que é uma marca permanente da lesão.
Além de conhecermos os conceitos básicos sobre as feridas e o processo de cicatrização, é importante sabermos como classificar as feridas de acordo com diferentes critérios, como a origem, a profundidade e o tempo de evolução. Essas classificações nos ajudam a avaliar a gravidade, o risco de infecção e o prognóstico das feridas, bem como a escolher o tratamento mais adequado para cada caso.
Como classificar as feridas quanto à origem?
As feridas podem ser classificadas quanto à origem em:
- Feridas traumáticas: São aquelas causadas por agentes externos que provocam uma lesão na pele ou em outros tecidos do corpo. Podem ser incisas, contusas, lacerantes, perfurantes, perfuro-incisas ou perfuro-contusas, dependendo do tipo de instrumento que causou a ferida.
- Feridas cirúrgicas: São aquelas produzidas por um procedimento cirúrgico, com o objetivo de corrigir ou tratar alguma condição de saúde. Podem ser limpas, limpas-contaminadas, contaminadas ou infectadas, dependendo do grau de contaminação da ferida.
- Feridas patológicas: São aquelas decorrentes de alguma doença ou alteração do organismo que compromete a integridade da pele ou de outros tecidos. Podem ser causadas por doenças infecciosas, inflamatórias, autoimunes, metabólicas, vasculares, neoplásicas ou degenerativas.
Como classificar as feridas quanto à profundidade?
As feridas podem ser classificadas quanto à profundidade em:
- Feridas superficiais: São aquelas que atingem apenas a epiderme (a camada mais externa da pele) ou parte da derme (a camada intermediária da pele). Geralmente são causadas por escoriações, abrasões ou queimaduras de primeiro grau. Apresentam uma boa capacidade de cicatrização e não deixam cicatrizes.
- Feridas parciais: São aquelas que atingem toda a derme ou parte do tecido subcutâneo (a camada mais profunda da pele). Geralmente são causadas por cortes, queimaduras de segundo grau ou úlceras de pressão. Apresentam uma cicatrização mais lenta e podem deixar cicatrizes.
- Feridas totais: São aquelas que atingem todo o tecido subcutâneo ou estruturas mais profundas, como músculos, tendões, ossos ou órgãos. Geralmente são causadas por traumas severos, queimaduras de terceiro grau ou infecções necrosantes. Apresentam uma cicatrização muito difícil e deixam cicatrizes extensas.
Como classificar as feridas quanto ao tempo de evolução?
As feridas podem ser classificadas quanto ao tempo de evolução em:
- Feridas agudas: São aquelas que seguem um processo normal de cicatrização, passando pelas três fases descritas anteriormente (inflamatória, proliferativa e de remodelação). Geralmente são causadas por agentes traumáticos ou cirúrgicos e têm um tempo médio de cicatrização entre 7 e 21 dias.
- Feridas crônicas: São aquelas que não seguem um processo normal de cicatrização, permanecendo na fase inflamatória por mais de três meses sem sinais de melhora. Geralmente são causadas por doenças crônicas ou fatores locais ou sistêmicos que impedem a reparação tecidual. Têm um tempo indeterminado de cicatrização e podem se tornar recorrentes.
Causas, sintomas e tratamentos das feridas de difícil cicatrização
Diabetes
O diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência ou resistência à ação da insulina, o hormônio responsável por regular o metabolismo da glicose. O diabetes pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo, incluindo a pele e os vasos sanguíneos.
As feridas de difícil cicatrização são uma complicação frequente e grave do diabetes, especialmente nas extremidades inferiores (pés e pernas). Estima-se que cerca de 15% dos pacientes diabéticos desenvolvam algum tipo de lesão no pé ao longo da vida, sendo que 85% dessas lesões são precedidas por úlceras.
As úlceras do pé diabético são feridas profundas e persistentes que podem atingir os ossos e as articulações. Elas são causadas por uma combinação de fatores, como a neuropatia diabética (perda da sensibilidade nos nervos periféricos), a isquemia (diminuição do fluxo sanguíneo), a infecção (presença de microrganismos patogênicos) e o trauma (pressão ou fricção excessiva).
Os sintomas das úlceras do pé diabético podem variar de acordo com a extensão e a profundidade da lesão, mas geralmente incluem: dor, vermelhidão, inchaço, calor, secreção purulenta, odor fétido e necrose (morte tecidual).
O diagnóstico das úlceras do pé diabético é feito principalmente pela avaliação clínica da ferida e do pé, observando-se aspectos como a localização, o tamanho, a forma, a cor, o aspecto do leito da ferida, a presença de tecido desvitalizado ou infectado, a profundidade da lesão e o envolvimento ósseo ou articular. Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética para avaliar a extensão da lesão e a presença de osteomielite (infecção óssea).
O tratamento das úlceras do pé diabético depende da gravidade da lesão e do estado geral do paciente. O objetivo é promover a cicatrização da ferida, prevenir ou tratar as infecções, aliviar a dor e evitar as complicações. As principais medidas terapêuticas são: controle glicêmico (manter os níveis de glicose no sangue dentro dos valores normais), desbridamento (remoção do tecido morto ou infectado), curativos (cobertura adequada da ferida com materiais que favoreçam a cicatrização), antibióticos (uso de medicamentos para combater as bactérias causadoras da infecção), cirurgia (remoção cirúrgica do tecido necrótico ou amputação do membro afetado em casos graves) e reabilitação (uso de órteses, próteses ou calçados especiais para proteger o pé e melhorar a mobilidade).
Infecções
As infecções são uma das principais complicações das feridas de difícil cicatrização, pois podem atrasar ou impedir o processo de reparação tecidual, além de aumentar o risco de sepse (infecção generalizada) e morte. As infecções podem ser causadas por diversos microrganismos, como bactérias, fungos, vírus ou parasitas, que podem colonizar a ferida ou invadir os tecidos adjacentes ou sistêmicos.
Os sintomas das infecções nas feridas podem variar de acordo com o agente causador, a extensão e a gravidade da lesão, mas geralmente incluem: febre, calafrios, mal-estar, aumento da dor, vermelhidão, inchaço, calor, secreção purulenta, odor fétido e necrose (morte tecidual).
O diagnóstico das infecções nas feridas é feito principalmente pela avaliação clínica da ferida e do paciente, observando-se aspectos como a presença de sinais inflamatórios ou infecciosos, o estado geral do paciente e os fatores de risco para infecção. Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como cultura e antibiograma da secreção da ferida (para identificar o tipo e a sensibilidade do microrganismo), hemograma (para avaliar a resposta imunológica do organismo), proteína C reativa (para medir o grau de inflamação) e radiografia, ultrassonografia ou tomografia computadorizada (para avaliar a extensão da lesão e a presença de abscessos ou osteomielite).
O tratamento das infecções nas feridas depende da causa, da gravidade e da localização da lesão. O objetivo é eliminar o microrganismo causador da infecção, prevenir ou tratar as complicações sistêmicas e favorecer a cicatrização da ferida. As principais medidas terapêuticas são: desbridamento (remoção do tecido morto ou infectado), curativos (cobertura adequada da ferida com materiais que favoreçam a cicatrização e previnam a contaminação), antibióticos (uso de medicamentos para combater as bactérias causadoras da infecção), antifúngicos (uso de medicamentos para combater os fungos causadores da infecção), antivirais (uso de medicamentos para combater os vírus causadores da infecção), antiparasitários (uso de medicamentos para combater os parasitas causadores da infecção) e cirurgia (remoção cirúrgica do tecido infectado ou drenagem de abscessos).
Doenças vasculares
As doenças vasculares são aquelas que afetam o sistema circulatório, composto por artérias, veias e capilares. Essas doenças podem causar alterações no fluxo sanguíneo, na pressão arterial, na oxigenação dos tecidos e na coagulação do sangue. As doenças vasculares mais comuns que podem levar ao surgimento de feridas de difícil cicatrização são a doença arterial periférica e a insuficiência venosa crônica.
A doença arterial periférica é caracterizada pela obstrução ou estreitamento das artérias que levam o sangue rico em oxigênio para os membros inferiores. Essa obstrução pode ser causada por fatores como aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias), trombose (formação de coágulos sanguíneos), embolia (obstrução por um corpo estranho) ou vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos). A consequência é a diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo para os tecidos, causando isquemia (falta de oxigênio) e necrose (morte tecidual).
Os sintomas da doença arterial periférica podem variar de acordo com o grau de obstrução arterial, mas geralmente incluem: dor, palidez, frieza, dormência, formigamento, cãibras, fraqueza e claudicação intermitente (dor ao caminhar que melhora com o repouso) nos membros inferiores. As feridas causadas pela doença arterial periférica são chamadas de úlceras isquêmicas ou arteriais e costumam se localizar nas regiões mais distais dos membros inferiores, como os dedos dos pés, os calcanhares e as bordas dos pés. Essas feridas são profundas, dolorosas, com bordas bem definidas e com pouca ou nenhuma secreção.
O tratamento da doença arterial periférica depende da causa, da gravidade e da localização da obstrução arterial. O objetivo é melhorar o fluxo sanguíneo para os tecidos, prevenir ou tratar as complicações isquêmicas e favorecer a cicatrização das feridas.
A insuficiência venosa crônica é caracterizada pela dificuldade do retorno venoso dos membros inferiores para o coração, causada por alterações nas válvulas venosas, que impedem o refluxo sanguíneo.
Os sintomas da insuficiência venosa crônica podem variar de acordo com o grau de comprometimento venoso, mas geralmente incluem: dor, sensação de peso, cansaço, queimação, coceira, cãibras e varizes nos membros inferiores. As feridas causadas pela insuficiência venosa crônica são chamadas de úlceras venosas e costumam se localizar na região medial da perna, próximo ao tornozelo. Essas feridas são superficiais, indolores, com bordas irregulares e com secreção abundante.
O diagnóstico da insuficiência venosa crônica é feito principalmente pela avaliação clínica do paciente e dos membros inferiores, observando-se aspectos como a presença de varizes, edema, alterações da pele e classificação clínica (CEAP). Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como o índice tornozelo-braquial (medida da pressão arterial nos tornozelos e nos braços), a dopplerfluxometria (exame que avalia o fluxo sanguíneo nas veias), a flebografia (exame que utiliza contraste para visualizar as veias) ou a tomografia computadorizada ou ressonância magnética (exames que permitem uma imagem tridimensional das veias).
O tratamento da insuficiência venosa crônica depende da causa, da gravidade e da localização do comprometimento venoso. O objetivo é melhorar o retorno venoso dos membros inferiores, prevenir ou tratar as complicações inflamatórias e favorecer a cicatrização das feridas. As principais medidas terapêuticas são: controle dos fatores de risco (como obesidade, sedentarismo e permanência prolongada em pé ou sentado), medicamentos (como flebotônicos, anti-inflamatórios e analgésicos), compressão elástica (uso de meias ou bandagens que exercem pressão sobre as veias e reduzem o edema), escleroterapia (injeção de substâncias que provocam a obliteração das varizes), cirurgia (remoção cirúrgica das varizes) e laser ou radiofrequência (aplicação de energia térmica que provoca a obliteração das varizes).
Lesões por pressão
As lesões por pressão são feridas que ocorrem quando uma área da pele ou do tecido subjacente sofre uma pressão intensa e prolongada, causando isquemia (falta de oxigênio) e necrose (morte tecidual). Elas podem ser causadas por fatores externos, como o contato com uma superfície dura ou irregular, ou por fatores internos, como a pressão exercida pelos ossos ou pelos músculos. As lesões por pressão são mais comuns em pessoas acamadas, cadeirantes, idosas, desnutridas ou com doenças crônicas que afetam a circulação sanguínea ou a sensibilidade da pele.
Os sintomas das lesões por pressão podem variar de acordo com o grau de comprometimento da pele ou do tecido subjacente, mas geralmente incluem: dor, vermelhidão, inchaço, calor, endurecimento, escurecimento ou perda da pele na área afetada. As lesões por pressão são classificadas em quatro estágios, de acordo com a profundidade da lesão.
O diagnóstico das lesões por pressão é feito principalmente pela avaliação clínica da ferida e do paciente, observando-se aspectos como a localização, o tamanho, a forma, a cor, o aspecto do leito da ferida, a presença de tecido desvitalizado ou infectado e o estágio da lesão. Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como cultura e antibiograma da secreção da ferida (para identificar o tipo e a sensibilidade do microrganismo), hemograma (para avaliar a resposta imunológica do organismo), proteína C reativa (para medir o grau de inflamação) e radiografia ou tomografia computadorizada (para avaliar a extensão da lesão e a presença de osteomielite).
Outros fatores
Além das doenças e das infecções já mencionadas, existem outros fatores que podem interferir na cicatrização das feridas de difícil cicatrização, como:
- Idade: o envelhecimento provoca alterações na pele e nos vasos sanguíneos que reduzem a capacidade de regeneração dos tecidos e aumentam o tempo de cicatrização.
- Tabagismo: o fumo prejudica a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos, além de liberar substâncias tóxicas que afetam a resposta inflamatória e imunológica do organismo.
- Nutrição: uma dieta inadequada pode levar à deficiência de nutrientes essenciais para a cicatrização, como proteínas, vitaminas, minerais e água.
- Estresse: o estresse pode alterar os níveis hormonais e imunológicos do organismo, prejudicando a cicatrização.
- Medicamentos: alguns medicamentos podem interferir na cicatrização, como os anti-inflamatórios não esteroides (que inibem a síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas na inflamação e na angiogênese), os corticoides (que suprimem a resposta imunológica e a síntese de colágeno), os anticoagulantes (que aumentam o risco de sangramento e hematoma) e os quimioterápicos (que afetam a proliferação celular e a angiogênese).
Implicações das feridas de difícil cicatrização para a saúde e a qualidade de vida
As feridas de difícil cicatrização são um desafio para a medicina e para a enfermagem, pois exigem um conhecimento multidisciplinar e uma abordagem individualizada de cada caso. Além disso, são um problema de saúde pública, pois afetam milhões de pessoas no mundo, gerando custos elevados para o sistema de saúde e para os pacientes.
As feridas de difícil cicatrização podem comprometer a saúde física, mental e social das pessoas que as possuem, causando dor, desconforto, limitação funcional, perda da autoestima, isolamento social, depressão e ansiedade. Esses fatores podem interferir na qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o seu bem-estar e a sua satisfação com a vida.
Estudos científicos têm demonstrado que as pessoas com feridas de difícil cicatrização apresentam uma pior qualidade de vida do que as pessoas sem feridas ou com feridas agudas. Essa diferença é mais evidente nos domínios relacionados à saúde física, como a dor, a mobilidade, as atividades cotidianas e o sono. No entanto, também há impacto nos domínios relacionados à saúde mental, como o humor, a autoimagem, as relações interpessoais e a espiritualidade.
Recomendação
Diante do exposto, recomendamos que as pessoas com feridas de difícil cicatrização procurem um atendimento especializado e individualizado, que considere as características da ferida, o estado geral do paciente, as evidências científicas, a disponibilidade do método e o custo-benefício do tratamento. Uma opção de atendimento especializado é a clínica Helianthus Feridas, que conta com uma equipe de enfermeiras, que utilizam técnicas avançadas e inovadoras para acelerar a cicatrização das feridas de difícil cicatrização. A clínica Helianthus Feridas oferece uma avaliação completa da ferida e do paciente, um plano de tratamento personalizado e um acompanhamento contínuo dos resultados. A ela também oferece orientações sobre os cuidados com a ferida e com o paciente em casa, visando prevenir ou tratar as complicações das feridas de difícil cicatrização.
Portanto, se você tem uma ferida que não cicatriza há mais de três meses ou apresenta sinais de infecção ou piora, não hesite em procurar a clínica Helianthus Feridas para receber um atendimento de qualidade e eficiente. Lembre-se de que as feridas de difícil cicatrização podem ser prevenidas ou tratadas com medidas simples e adequadas. Cuide da sua saúde e da sua qualidade de vida!